sábado, 27 de agosto de 2016

Como fazer uma introdução?

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A introdução é a informação do assunto sobre o qual a dissertação tratará. Por isso o parágrafo introdutório é fundamental. Precisa ser bem claro, objetivo e apontar e chamar a atenção para os tópicos mais importantes do desenvolvimento.

O primeiro parágrafo da redação pode ser feito de diversas maneiras:

1.      Fatores históricos: Traçar a trajetória histórica e logo em seguida apresentar uma analogia entre elementos do passado com o presente. Cuidado: Quando utilizar esse tipo de introdução deve-se discutir, no desenvolvimento, cada elemento em um só parágrafo, assim a trajetória se torna convincente e a utilize somente se o fator histórico for legítimo.

2.      Comparação histórica, social ou geográfica: Nesse tipo de introdução também faz uma analogia entre elementos, porém sem buscar no passado a argumentação, mas sim comparam dois países, por exemplo, dois fatos, duas personagens, enfim, comparam dois elementos para comprovar o tema.

3.      Conceituação: Nesse caso pode iniciar a redação com a definição dessa palavra, com o significado dela, para posteriormente, no desenvolvimento, trabalhar com exemplos de comprovação.

4.      Elaborando uma série de interrogações: Pode-se iniciar a redação com uma série de perguntas, mas cuidado, pois devem ser perguntas que levem a questionamentos e a reflexões e logo, no desenvolvimento, as perguntas devem ser respondida com argumentações coerentes e claras, cada uma em um parágrafo.

5.      Enumeração, citação e estatísticas: Podem utilizá-las em suas redações desde que tenha certeza de que as informações são verídicas. Na enumeração pode enumerar/elencar os principais pontos e explica-los, logo no desenvolvimento, exemplifica-los e argumenta-los. Pode- se utilizar citações na introdução desde o autor da mesma saiba como utiliza-la corretamente (direta ou parafraseada). O mesmo diz-se para as estatísticas, pois tem que ter certeza sobre os dados elencados. Dica: Ao utilizar a Sigla de um determinado órgão ou instituição escreva por extenso, por exemplo: ONU (Organizações das Nações Unidas), se for repeti-la no corpo do texto não há a necessidade de escrever por extenso novamente.

Frases modelos para início da introdução:



Apresento, aqui, algumas frases que podem ajudar, para iniciar a introdução. Não tomem estas frases como receita infalível. Antes de usá-las, analise bem o tema, planeje incansavelmente o desenvolvimento, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que será incluso em sua dissertação. Só depois disso, use estas frases:
É de conhecimento geral que …
Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observa- se …
Nesse caso, utilizei circunstância de lugar (em nosso país) e de tempo (há tempos). Isso é só para mostrar que é possível acrescentar circunstância diversas na introdução, não necessariamente estas que aqui estão. Outro elemento com o qual se deve tomar muito cuidado é o pronome se. Nesse caso, ele é partícula apassivadora, portanto o verbo deverá concordar com o elemento que vier à frente (sing. ou pl.)
Cogita-se, com muita frequência, de …
O mesmo raciocínio da anterior, agora com a circunstância de modo (com muita frequência).
Muito se tem discutido, recentemente, acerca de …
Muito se debate, hoje em dia, …
Partícula apassivadora novamente. Cuidado com a concordância.
O (A) ….. é de fundamental importância em ….
É de fundamental importância o (a) ….
É indiscutível que … / É inegável que …
Muito se discute a importância de …
Comenta-se, com frequência, a respeito de …
Não raro, toma-se conhecimento, por meio de …, de
Apesar de muitos acreditarem que …. (refutação)
Ao contrário do que muitos acreditam … (refutação)
Pode-se afirmar que, em razão de …( devido a, pelo ) …
Ao fazer uma análise da sociedade, busca-se descobrir as causas de ….
Talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual …
Ao analisar o (a, os, as) … , é possível conhecer o (a, os, as) …. , pois …



Fonte: http://www.coladaweb.com/redacao/introducao-tema-e-titulo

sábado, 20 de agosto de 2016

Tema da primeira redação dissertativa argumentativa: trabalho infantil no Brasil



Tema de redação: trabalho infantil no Brasil


        A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Trabalho infantil no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa e seu ponto de vista.

è       Mínimo de 15 linhas;

è       -  Máximo de 30 linhas;

è        - Não fuga do tema ou à proposta;

è        - Tenha letra legível.

è              -  Dê um Título a seu texto.

  
      Texto 1

             A exploração da mão de obra infantil no país cresceu 4,5% em 2014 em relação a 2013, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2013, havia 3,188 milhões de crianças e adolescentes na faixa de 5 a 17 anos de idade trabalhando e o contingente subiu para 3,331 milhões em 2014.

“            As famílias estão, cada vez mais, utilizando crianças no trabalho infantil para complementação da renda”, disse a administradora da Fundação Abrinq, Heloisa Oliveira.

            Os dados fazem parte de uma publicação da Fundação Abrinq lançada hoje (5) que reúne os indicadores relacionados à infância e adolescência divulgados por órgãos oficiais no Brasil. A ideia é, segundo a administradora executiva da fundação, Heloisa Oliveira, mostrar como os problemas envolvendo os jovens estão ligados entre si. “São coisas que vistas isoladamente podem não dizer nada, mas, de forma combinada, você enxerga áreas que precisavam receber atenção e desenvolvimento”, disse.

             No caso da exploração da mão de obra infantil, antes do aumento registrado em 2014, o número de crianças usadas como mão de obra vinha caindo. “O mais preocupante é que esses dados ainda não refletem a crise econômica que a gente está vivenciando”, disse Heloisa.

Para a administradora executiva, o dado do aumento do trabalho infantil é um indicativo de problemas interligados. “As famílias estão tendo mais dificuldade de se sustentar e estão, cada vez mais, utilizando as crianças no trabalho infantil para complementação da renda. É uma sinalização de vulnerabilidade social aumentando”.


          

        Texto 2

 






Texto 3
 

Brasil é o país que mais reduziu trabalho infantil
 

           As políticas integradas de combate à pobreza executadas pelo governo federal continuam produzindo resultados notáveis na área social. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Brasil é o País que mais retirou crianças e adolescentes do trabalho infantil nos últimos 12 anos. Entre 2001 e 2013, a redução foi de 58,1% enquanto a média mundial foi de 36% no mesmo período.

“As políticas afirmativas de redução da desigualdade e de combate à pobreza são importantes no contexto de diminuição do trabalho infantil”, defende o ministro interino do Trabalho e Emprego, Francisco Ibiapina. “À medida que uma família recebe um suporte financeiro, através, por exemplo, do Bolsa Família, tende a não colocar o filho para trabalhar e complementar a renda”, explica.

         Segundo a secretária Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Yeda Castro, é pelas políticas de transferência de renda, em especial a ação integrada do Bolsa Família, associadas ao trabalho social junto às famílias e a criação de mais oportunidades de trabalho para os pais, que o ciclo do trabalho infantil pode ser quebrado. “Isso com certeza tem contribuído fortemente para a redução da exploração [de crianças] pelo trabalho infantil”.

           De fato, o Bolsa Família tem sido decisivo para afastar as crianças do trabalho infantil. O Censo Escolar da Educação Básica de 2012 revela que a taxa de abandono de estudantes beneficiários no Ensino Médio é de 7,4%, ante 11,3% entre os que não são beneficiárias. No Nordeste, a diferença é ampliada: o índice de abandono é de cerca de 7,7% e 17,8%, respectivamente

Fonte: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/06/brasil-e-o-pais-que-mais-reduziu-o-trabalho-infantil

Texto 4