segunda-feira, 30 de março de 2020

sábado, 21 de março de 2020

ATIVIDADE COMPLEMENTAR NÚMERO 1 PARA EJA MÓDULO I e II.

O POETA PASSARINHO



  Manoel Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá, 19 de dezembro de 1916  — Campo Grande, 13 de novembro de 2014) foi um poeta brasileiro do século XX, pertencente, cronologicamente à Geração de 45, mas formalmente ao pós- Modernismo brasileiro, se situando mais próximo das vanguardas europeias do início do século e da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade.   Recebeu vários prêmios literários, entre eles, dois Prêmios Jabutis. É o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade nos meios literários. Enquanto ainda escrevia, Carlos Drummond de Andrade recusou o epíteto de maior poeta vivo do Brasil em favor de Manoel de Barros. Sua obra mais conhecida é o "Livro sobre Nada" de 1996.
  Um ano depois do nascimento do poeta, sua família foi viver em uma propriedade rural em Corumbá. Mudou-se sozinho ainda quando ele era ainda criança para Campo Grande, onde estudou em colégio interno e, mais tarde, para o Rio de Janeiro, a fim de completar os estudos, onde formou-se bacharel em direito em 1941. Tendo estado 10 anos em um internato, rebelou-se contra a escrita do Padre Antônio Vieira, por lhe parecer que para aquele a frase era mais importante que a verdade. Através da leitura da poesia em prosa de Arthur Rimbaud, Manoel de Barros descobre que "pode misturar todos os sentidos".
  Seu primeiro livro não era de poesia, e teria se perdido em razão de uma confusão com a polícia. Quando vivia no Rio de Janeiro, aos 18 anos, tendo entrado para a Juventude Comunista, pichou as palavras "Viva o Comunismo" em uma estátua. Quando a polícia foi buscá-lo na pensão onde vivia, a dona do estabelecimento pediu para "não prender o menino, tão bom que até teria escrito um livro, chamado 'Nossa Senhora de Minha Escuridão'". Tendo o policial que comandava a operação se sensibilizado, o poeta não foi preso, mas o livro foi pecado, pois o policial levou-o consigo.
  Embora a poesia tenha estado presente em sua vida desde os 13 anos de idade, teria escrito o primeiro poema somente aos 19 anos. Seu primeiro livro publicado foi "Poemas concebidos sem pecado" (1937), feito artesanalmente por amigos numa tiragem de 20 exemplares mais um, que ficou com ele.
  Rompe com o Partido Comunista quando o seu líder, Luís Carlos Prestes, após 10 anos de prisão política durante o regime getulista, resolve declarar apoio ao presidente Getúlio Vargas, que já havia entregue sua esposa Olga Benário ao regime nazista da Alemanha, onde ela morreu.
  Após sua decepção, vive na Bolívia, no Peru e também, durante um ano, em Nova Iorque, onde faz um curso de cinema e pintura no Museu de Arte Moderna.
Na década de 1960 voltou para Campo Grande, onde passou a viver como criador de gado, sem nunca deixar de trabalhar incansavelmente em seu ofício de poeta.
  Apesar de ter escrito muitos livros durante toda a sua vida e de ter ganho vários prêmios literários desde 1960, durante muito tempo sua obra ficou desconhecida do grande público. Possivelmente porque o poeta não frequentava os meios literários e editoriais e, deduzindo-se das palavras do poeta (ele diz "por orgulho"), por não bajular ninguém.
Seu trabalho começou a ser valorizado nacionalmente a partir da descoberta deste por parte de Millôr Fernandes, já na década de 1980. A partir daí, ganhou reconhecimento através de vários dos maiores prêmios literários do Brasil, como o Jabuti, em 1987, com "O guardador de águas".
  Foi considerado o maior ou um dos maiores poetas do Brasil, sendo um dos mais aclamado nos círculos literários do seu país. Seu trabalho tem sido publicado em Portugal, onde é um dos poetas contemporâneos brasileiros mais conhecidos, na Espanha e na França.
  O cantor Márcio de Camillo, antes da morte do poeta, veio com a proposta de musicar as suas poesias, o que resultou no CD      Crianceiras com ilustrações feitas por Marta Barros.
  O espetáculo roda o Brasil inteiro.
  O coração do poeta parou por volta das 8h05 de quinta-feira, 13 de novembro, no Proncor de Campo Grande - MS, depois de 6 meses em estado de ruína, como ele mesmo definia os efeitos dos 97 anos de idade, quase 98, que seriam comemorados no dia 19 de dezembro de 2014. Muitos lamentaram a morte do poeta, incluindo a presidente da república, de maneira protocolar.
Somente após as suas duas primeiras publicações em livro, as quais expressavam um lirismo mais subjetivo, a poesia de Manoel de Barros assume as características que marcam a sua obra.
  Na sua obra de estreia, "Poemas concebidos sem pecado" (1937), apesar do tom autobiográfico de poemas como "Cabeludinho", nota-se claramente a inserção do poeta no Modernismo brasileiro de 1922, através da discussão da tradição literária brasileira (Iracema), do Parnasianismo, e da influência de Macunaíma de Mário de Andrade, admitida e criticada pelo próprio Barros. Algumas construções próximas do primeiro vanguardismo europeu e da oralidade brasileira também são perceptíveis.
  Após a publicação de "A face imóvel" (1942), sua poesia passa a ter como "plano de fundo" o pantanal, indo sua temática, porém, muito além disto. Sendo aquele o universo onde os poemas se "desenrolam", ele é representado através de sua natureza e do seu cotidiano, usando uma linguagem que procura transformar em tátil aquilo que é abstrato. O filólogo Antonio Houaiss o compara a São Francisco de Assis, "na sua humildade diante das coisas".
  Transfigurando aquele universo aparentemente pequeno, Manoel de Barros mostra, em realidade, o verdadeiro tamanho do homem diante da natureza, bem como diante das coisas. Isto fica claro diante, até mesmo, dos títulos dos seus livros, tais como "Compêndio para uso dos pássaros" (1960), "Gramática expositiva do chão"(1966), "Tratado geral das grandezas do ínfimo"(2001). Segundo Leandro Henrique Aparecido Valentin (2013), destaca-se, também, a desautomatização do olhar do poeta ante o objeto, como no poema "O poeta", publicado em "Ensaios Fotográficos" (2000). Ainda segundo Antonio Houaiss, a poesia de Manoel de Barros, sob a aparência surrealista, é de uma enorme racionalidade: "suas visões, oníricas num primeiro instante, logo se revelam muito reais..." 
  Outras características marcantes da poesia de Manoel de Barros são o uso de vocabulário coloquial-rural e de uma sintaxe que remete diretamente à oralidade, ampliando as possibilidades expressivas e comunicativas do seu léxico através da formação de palavras novas (neologismos). Assim, pelo uso que Manoel de Barros faz da língua escrita reproduzindo e desenvolvendo o legado da oralidade em todos os seus níveis, seu trabalho tem sido muitas vezes comparado ao de Guimarães Rosa, muitos referindo-se ao poeta como "o Guimarães Rosa da poesia". "Desde Guimarães Rosa a nossa língua não se submete a tamanha instabilidade semântica", teria dito o poeta Geraldo Carneiro a seu respeito.
  Pode-se dizer que Manoel de Barros, na poesia, tal como Guimarães Rosa na prosa, teria desenvolvido às últimas consequências aquilo que Oswald de Andrade expressava, programaticamente, em seu Manifesto Antropófago.
Talvez, por todas essa características, ele próprio definiu sua arte como "vanguarda primitiva"10 , tendo consciência da sua relação com as vanguardas e o modernismo brasileiro, principalmente o de Oswald de Andrade, vivenciada junto à natureza. Manoel de Barros nunca se afasta do "vanguardismo primitivista"(ver primitivismo), como se pode notar pelo título "Poesia Rupestre" (2004), ganhador de vários prêmios literários de repercussão em todo o Brasil.

POEMAS DE MANOEL DE BARROS


O FAZEDOR DE AMANHECER
Sou leso em tratagens com máquina.
Tenho desapetite para inventar coisas prestáveis.
Em toda a minha vida só engenhei
3 máquinas
Como sejam:
Uma pequena manivela para pegar no sono.
Um fazedor de amanhecer
para usamentos de poetas
E um platinado de mandioca para o
fordeco de meu irmão.
Cheguei de ganhar um prêmio das indústrias
automobilísticas pelo Platinado de Mandioca.
Fui aclamado de idiota pela maioria
das autoridades na entrega do prêmio.
Pelo que fiquei um tanto soberbo.
E a glória entronizou-se para sempre
em minha existência.


OS DESLIMITES DA PALAVRA
Ando muito completo de vazios.
Meu órgão de morrer me predomina.
Estou sem eternidades.
Não posso mais saber quando amanheço ontem.
Está rengo de mim o amanhecer.
Ouço o tamanho oblíquo de uma folha.
Atrás do ocaso fervem os insetos.
Enfiei o que pude dentro de um grilo o meu
destino.
Essas coisas me mudam para cisco.

Agora que você leu uma pequena biografia e dois poemas de Manoel de Barros, registre em seu caderno um resumo informativo do que você entendeu. 



ATIVIDADE COMPLEMENTAR NÚMERO 2 PARA EJA MÓDULO I e II.


POESIA: O MENINO QUE CARREGAVA ÁGUA NA PENEIRA - MANOEL DE BARROS COM INTERPRETAÇÃO TEXTUAL


POESIA: O Menino Que Carregava Água Na Peneira

Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.

A mãe disse que carregar água na peneira
era o mesmo que roubar um vento e sair

correndo com ele para mostrar aos irmãos.

A mãe disse que era o mesmo que
catar espinhos na água
O mesmo que criar peixes no bolso.

O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos.
A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos.

Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito
porque gostava de carregar água na peneira

Com o tempo descobriu que escrever seria
o mesmo que carregar água na peneira.

No escrever o menino viu
que era capaz de ser
noviça, monge ou mendigo
ao mesmo tempo.

O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.

Foi capaz de interromper o voo de um pássaro
botando ponto final na frase.

Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.

O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.

A mãe falou:
Meu filho você vai ser poeta.
Você vai carregar água na peneira a vida toda.

Você vai encher os vazios com as suas peraltagens
E algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos.

Manoel de Barros. Poesia Completa.
São Paulo: Leya Brasil, 2011.
Entendendo o texto:

01 – Releia: “Com o tempo aquele menino / que era cismado e esquisito...”. As palavras destacadas que atribuíam características ao menino pertencem à classe dos(das):
a) Substantivos.
b) Adjetivos.
c) Verbos.
d) Interjeições.

02 – As pessoas atribuíam essas características ao menino por que:
a) O menino gostava de despropósitos.
b) O menino era desconfiado.
c) O menino era estranho.
d) O menino não sabia ler.

03 - Releia: “você vai encher os vazios com as suas peraltagens …” a palavra que substitui a palavra destacada sem mudar o sentido do texto é:
a) Brincadeiras.
b) Fantasias.
c) Imaginações.
d) Lembranças.

04 – Que ação permitiu ao menino realizar seus despropósitos?
      

05 – Assim como nas narrativas existe um narrador, nos poemas também existe um ser que fala. Essa voz dentro do poema se chama.
      

06 – Quando se diz que o menino “Carregava água na peneira”, pode-se afirmar que a expressão foi usada no:
a. Sentido real ou denotativo.
b. Sentido figurado ou conotativo.

07 - Releia: “A mãe disse que carregar água na peneira / Era o mesmo que roubar um vento e / Sair correndo com ele para mostrar aos irmãos.” A expressão que permite a comparação entre carregar água na peneira e roubar um vento é:
a) O mesmo que.
b) Sair correndo.
c) Roubar um vento.
d) Mostrar aos irmãos.

08 – Releia:
“Com o tempo descobriu que escrever seria
o mesmo que carregar água na peneira.

No escrever o menino viu
que era capaz de ser
noviça, monge ou mendigo
ao mesmo tempo.”
        As palavras destacadas indicam que as ações do menino se localizam no tempo:
a) Presente.
b) Passado.
c) Futuro.

09 – Observe: “O menino fazia prodígios.
                         Até fez uma pedra dar flor!
                         A mãe reparava o menino com ternura.”
        A pontuação é um recurso utilizado na escrita para expressar sensações e sentimentos presente na nossa fala. O uso do ponto de exclamação revela:
a) Dúvida quanto ao futuro do menino.
b) Admiração pela proeza do menino.
c) Surpresa.
d) Advertência.

10 – Releia: “A mãe falou: meu filho você vai ser poeta.” O uso dos dois pontos indica:
a) A apresentação de uma dúvida.
b) A apresentação da fala mãe do menino.
c) A introdução de uma explicação.
d) A apresentação de uma certeza.




ATIVIDADE COMPLEMENTAR NÚMERO 1 PARA O 3º ANO ENS. MÉDIO


CONHECENDO MANOEL DE BARROS








AGORA LEIA O POEMA ABAIXO:



APÓS ASSISTIR OS VÍDEOS COM AS ENTREVISTAS REALIZADAS COM O ESCRITOR MANOEL  E A LEITURA DO POEMA, RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO:

Sobre o poema:
a. Como o poeta define o local de sua origem?

b. Cite os elementos do Pantanal incluídos na paisagem de sua infância.

c. Quais as imagens poéticas (metáforas) criadas a partir desses elementos?

d. Como interpretá-las? (para esta questão deve ser considerado o aspecto subjetivo do leitor, portanto, respeitando as variações nas interpretações).

Sobre a entrevista:
a. Como o poeta define sua poesia?

b. É possível perceber indícios dessa definição no poema transcrito?

c. O que mais lhe chamou a atenção nesse aspecto?

d. Qual o tema central do poema lido na última parte da entrevista? Como o poeta trata este tema?




ATIVIDADE COMPLEMENTAR NÚMERO 2 PARA 3º ANO ENS. MÉDIO




MÚSICA: TOCANDO EM FRENTE - ALMIR SATER - COM
 INTERPRETAÇÃO

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz 
                                                           (ALMIR SATER)

1. “Ando devagar porque já tive pressa.”
 Qual destes provérbios representam melhor este verso da música? Explique cada um deles.
a) O apressado come cru.
b) Devagar se vai ao longe.


2. Não precisamos e nem devemos ser ansiosos demais ao fazermos algo, porém não devemos cruzar os braços e esperar as coisas caírem do céu. Devemos ir a luta. Explique este provérbio. Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.


3. “E levo esse sorriso porque já chorei demais
     hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe.”
     Você acredita que as experiência do dia-a-dia, as dificuldades, as facilidades da vida de uma pessoa pode torná-la mais forte? Por quê?


4. Marque a explicação que você julga mais correta para cada verso.
a) “Conhecer as manhas e as manhãs.”
     (  ) conhecer todas as faces, todos os lados bons e ruins da vida cotidiana.
     (  ) conhecer apenas as coisas boas do dia-a-dia.

b) “O sabor das massas e das maçãs.
     (  ) saborear todas as experiências da vida, sentindo o gosto doce e ao mesmo tempo amargo da vida.
     (  ) saborear somente as experiências prazerosas da vida.

c) “É preciso amor pra poder pulsar.”
     (  ) É preciso só as coisas boas da vida.
     (  ) É preciso ter amor em tudo que se faz para que a vida tenha mais vigor, força, energia.

d) “É preciso paz para poder sorrir”.
     (  ) Precisamos de paz para sermos felizes.
     (  ) A paz é insignificante para a felicidade.

e) “É preciso chuva para florir”.
     (  ) É preciso regrar o jardim da vida para que ele possa florir e triunfar.
     (  ) É preciso inundar a vida.


5. “Penso que curtir a vida seja simplesmente
compreender a marcha e ir tocando em frente”.
     a) Para você o que é compreender a marcha da vida?
     b) O que é ir tocando em frente?

6. Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, estrada eu sou”. A que estrada o compositor se refere?

  
7. “Um dia a gente chega, no outro vai embora.
     Cada um de nós compõe a sua história”.
     O que representa estes versos na vida das pessoas?


8. Assinale mais de uma alternativa que esteja de acordo com o texto:
a. (  ) Para o poeta, a vida deve ser levada, tocada como uma boiada, pois não conseguimos entender a imprevisibilidade de ambas.
b. (  ) Só é possível ser feliz nesta jornada, depois de um toque de Deus, o velho boiadeiro, que nos impulsiona pela longa estrada da vida.
c. (  ) Só através do choro individual e de outros é que descobrimos o valor de um sorriso.
d. (  ) Manhãs, maçãs e chuva fazem parte da nossa história, já que não somos donos do nosso destino.
e. ( ) Segundo o poeta, para se viver, é necessário entender o andamento da jornada e continuar vivendo.


9. Coloque  V para as afirmativas  e F para falso, de acordo com o texto:
a. (  ) Viver é uma aprendizagem, fruto da observação atenta das alegrias e dos sofrimentos pelos quais passamos.
b. (  ) Ser feliz é o destino de todos os seres humanos, independendo das chegadas e das partidas.
c. (  ) A consciência do significado da vida e o dom da capacidade de construirmos a nossa história nos deixa mais fortes, mais felizes.
d. (  ) O poeta tem hoje um sorriso de serenidade porque nunca levou a vida com ligeireza.
e. (  ) Para podermos saborear a vida, precisamos vivenciar a paz e o amor, entre outros fatores que nos mostram que é possível compormos a nossa história com serenidade.

Marque a única alternativa correta:
10. Há várias comparações no texto que nos leva a concluir que o poeta fala:
a. (  ) da boiada
b. (  ) do boiadeiro
c. (  ) do sabor das frutas
d. (  ) dos dias vividos
e. (  ) do dom da felicidade de cada um de nós.

11. Nos versos 5 e 6, o poeta demonstra que se considera um homem:
a. (  ) orgulhoso
b. (  ) sem cultura
c. (  ) experiente
d. (  ) humilde
e. (  ) sem rumo definido.

Ref.:https://armazemdetexto.blogspot.com/2017/09/musica-tocando-em-frente-almir-sater.html