domingo, 30 de setembro de 2018

EXERCÍCIOS SOBRE O PERÍODO BARROCO



Clique no link abaixo para realizar os exercícios sobre o período Barroco

EXERCÍCIO SOBRE CONCORDÂNCIA NOMINAL



Leia todas as orações abaixo e indique (C)para certo e (E) para errado:

O governador recebeu ministro e secretário espanhol.
O governador recebeu ministro e secretário espanhóis.
Ele apresentou argumento e razão justos.
Ele apresentou argumento e razão justa.
Ele apresentou argumento e razão justas.
Ele apresentou razão e argumento justo.
Nunca vi tamanho desrespeito e ingratidão.
Nunca vi tamanha desrespeito e ingratidão.
Permaneceu fechada a porta e o portão.
Permaneceram fechados a porta e o portão.
Permaneceram fechadas a porta e o portão.
Meu professor ensina a  língua inglesa e a francesa.
Meu professor ensina as línguas inglesa e francesa.
Os soldados estavam alertas.
Os soldados estavam alerta.
menos pessoas do que prevíamos.
menas pessoas do que prevíamos.
É proibido entrada.
É proibida a entrada de menores.
A Cerveja é bom.
A Cerveja é boa.
A Coragem é necessário.
Coragem é necessário.
Conversamos bastantes vezes a esse respeito.
Conversamos bastante vezes a esse respeito.
Os automóveis estão caros.
As frutas estão baratas.
As frutas custam baratas.
As frutas estão caras.
As frutas custam caras.
As frutas custam caro.
Maria está meio aborrecida.
Os alunos são bastante estudiosos.
Estamos muito cansadas.
Seguem anexos os documentos da partilha de bens.
A carta segue anexa.
A carta segue em anexo.
Os documentos estão inclusos.
 Ela mesmo redigiu a carta.
 Eles estão a sós.
As meninas ficaram sós no quarto.
 Estou quite com você.
 Muito obrigada – disse ela.



quinta-feira, 20 de setembro de 2018

COLCHA DE RETALHOS- CONTOS (DECISÃO)

https://juliofreitas.com/wp-content/uploads/2011/05/borboleta.jpeg

DECISÃO

- Definitivamente! Não consigo para de pensar sequer um segundo nela. 
Mas é necessário que eu me afaste. Não consigo enxergá-la como amiga, mas sim como uma flor do meu jardim (a mais bela). Sua amizade é importante para mim. Mas essa dor que desatina em meu peito fere. Dói sem parar. Dói mais ainda quando caminhamos juntos lado a lado, jogando conversa fora, falando das lições de casa, dos nossos problemas... Ela me ama, mas como amigo. Por isso, tomei essa decisão. Vou embora para minha cidade natal. Lá, deixei tudo que tinha.Casa, trabalho, família, tudo para acompanhar minha amiga que passava por momentos difíceis em sua vida.
Decidido! Amanhã pego o primeiro voo de volta para minha casa. Sei que ela não gostará nada da ideia, mas é preciso. Preciso deixá-la viver e realizar seus sonhos. Não quero ser o outro, ou ainda, o seu melhor amigo.
Uma dor forte no peito. Já com as malas prontas eu sigo. Exatamente ao meio dia sairei. Outra dor forte. Pensamentos e devaneios fazem meu coração bater acelerado, em descompasso. Fui ao banheiro para lavar o rosto, na tentativa restabelecer um fio de paz interior.
Deparo com um sujeito a me encarar refletido pelo espelho. Seu rosto era tão meu. Triste, solitário, decepcionado pela vida. Amargurado por ter perdido a melhor amiga e preciosa flor, que um dia a desejara como amada. 
Encarava-me como nunca. Parecia querer me dizer algo. Eu também o fitava. Mas não conseguia enxergar o “eu” que lá se escondia. O “eu” que amava. Enxergava apenas o “eu” que se afastava de mulher amada.
A hora do voo chegou. Tive que sair do banheiro literalmente correndo. (Seria um sinal?). Corri como nunca até chegar ao local de embarque. Lá, olho para todos os lados. Muitas pessoas. Mas eu me sentia só em meio a essa multidão. Tão só que conseguia ouvir as batidas do meu triste coração.
Esses sujeitos que eu enxergava eram tantos “eus”. Andavam em busca de seu destino... Se vão encontrar não sei, mas sempre estão em busca na incompletude e amargues da vida, buscam assim como eu: a felicidade.

(Mas como encontrá-la se minha amada estará longe de mim?)

Entrei no avião. Sentei-me ao lado de um senhor. Apresentava-se já certa idade. Era muito falante. Não soube seu nome. Não conseguia tirar minha luz, minha flor, da minha cabeça.
Ele percebeu meu desalento.
Sem me conhecer pediu-me que lhe desse um abraço. Eu????? Como posso abraçar alguém que nem conheço? Insistiu dizendo: filho, me de cá um abraço.
Ainda dizia: - essa dor que está estampado em seu rosto só será curada se você deixar ser curado. Um amor verdadeiro resiste o tempo e todas as adversidades, não se preocupe. Agora, abrace-me.
Eu não conseguia entender mais nada. Também nem queria entender... Só ouvia o funcionamento das turbinas do avião ganhando força para partir. 
Quando, de repente, uma lágrima escorre sobre meu rosto.
O tempo lá fora não estava chuvoso, mas dentro de mim uma tempestade acontecia, não deixando um só vestígio de vida. Dessa vez, minha fonte de inspiração para as minhas canções ficará longe de mim. Não podia mais aceitar tudo isso. Meu coração dizia para não abandoná-la. Não dessa forma... Mas era necessário (minha flor), pois DEIXAR IR TAMBÉM É UMA FORMA DE AMAR.

Autora: Adriely Barbosa.