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segunda-feira, 25 de junho de 2018
segunda-feira, 18 de junho de 2018
EXERCÍCIOS SOBRE ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS E ADJETIVAS
Clique no link abaixo para realizar exercícios sobre orações subordinadas adverbiais e adjetivas:
https://goo.gl/forms/UJen8sDzifysf6Fx2
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quinta-feira, 7 de junho de 2018
ANÁLISE DO CONTO “PERSEGUIDO POR UM APELIDO”, EXTRAÍDO DO LIVRO "TESOURO ENTERRADO E OUTRAS ESTÓRIAS", DO ESCRITOR NALVO FRANCO DE ALMEIDA
O livro Tesouro enterrado e
outras estórias é escrito por Nalvo Franco de Almeida, cuja
edição é do próprio autor: eletrônica feita com pdftex e texlive 2014,
localizada na cidade de Campo Grande – estado de Mato Grosso do Sul. Sua
publicação ocorreu no ano de 2015.
O
escritor Nalvo Franco de Almeida é um baiano de Jacobina, que chegou a Mato
Grosso em 1953. Foi radialista, vereador e formou-se em Direito em 1976. Fixou
residência em Campo Grande, e atualmente, dedica-se à leitura, a
ouvir músicas e escrevendo, conforme informações que constam em sua obra Tesouro
enterrado e outras estórias.
No livro em
questão, Nalvo fala com grande emoção ao lembrar seu nordeste. Escolheu o
título Tesouro enterrado por causa de um conto com o mesmo
nome e também porque quando era criança, diziam a ele que antigamente existia
uma tradição que as pessoas enterravam seu dinheiro e quando essa pessoa morria
ninguém achava esse tesouro, por isso viravam assombração. Grande parte dos
contos acontece em Lagoa Seca (lugar fictício). Porém o conto Tesouro
enterrado ocorre em Minas Gerais.
O livro possui
155 páginas, compostas de 19 contos, que segundo Gancho, (2002 p. 8) trata- se
de “uma narrativa mais curta, que tem como característica central condensar um
conflito, tempo, espaço, e reduzir o número de personagens.
É uma narrativa
tradicional e que pode abordar qualquer tipo de tema”. Possuem como
características, sendo o espaço restrito, o tempo pode dar-se num pequeno
curto, além de ter o número de personagens reduzido, alguns atuam com diálogo,
enquanto outros funcionam como pano de fundo.
Normalmente é
narrado em terceira pessoa e sua linguagem é direta, concreta e objetiva.
Contos, nos quais apresentam como protagonista a figura do nordestino. Homem
comparado a planta nordestina: o cacto, que segundo o autor “Homem e planta
sobrevivem diante de secas prolongadas”.
O autor
empenha-se de uma maneira ímpar, trazendo o riso e a reflexão sobre certos
nomes. Tal ponto pode ser retratado no conto “Perseguido por um apelido”, no
qual aparecem os nomes de Zé do bar, Zé Ferreira, Zé Sapateiro ALMEIDA, (2015,
p. 55) e também podemos identificar essa forma de diferenciação de indivíduo
não somente por ser igual, mas também por conta de alguma situação ridícula,
como João Galinha ou Zé da Cabrita ALMEIDA, (2015, p. 55).
O conto
selecionado para realizar a análise intitula-se Perseguido por um
apelido (p.55), que serão apresentadas e explicadas por meio de
autores que abordam teorias da narração, tais como Candida Vilares
Gancho e Gerald Genett.
Os personagens,
segundo (Vilares, 2002. p. 14) é um ser fictício que é responsável pelo
desempenho do enredo. É quem faz a ação, sendo divididos em protagonista
(herói, anti-herói) os antagonistas e secundários (p. 14-16) e
caracterizam-se como plano, tipo, caricatura e redondo (p. 16-18)
* Silvina, apresenta característica física: crioula
e muito bonita. Não era necessário um adjetivo para então identificá-la, mas
como tinha a cintura fininha e a “bunda” muito grande, era chamada de Silvina
Tanajura.
* Valdemar Palmeira e Lindinha, sua esposa
(secundário). Valdemar era muito alto. Já tinha um apelido pronto, Palmeira,
mas sua esposa Lindinha era muito baixa e devido a esse fato, mudaram o nome do
casal, assim sendo conhecidos como Zé Palmeira e o coqueiro anão.
* Maneco-(protagonista)Tinha um nome
forte: Manoel dos Santos da Anunciação, porém por ter uma mãe viúva e
respeitada, Dona Loura, o chamavam de Maneco de Loura. Casou-se com Luzinete e
então tentaram apelidá-lo de Maneco de Luzinete, mas não houve sucesso. O
personagem apresenta características físicas: forte, saudável e
tinha bom porte físico. Mas tinha fama de folgado. Gostava de nadar. Teve seu
nome mudado nesse conto por conta de uma situação inusitada, agora o chamavam
de Maneco meio pau, e por isso sua vida desandou, agora tornara se um homem
“brabo”, mal-humorado, xingava e brigava.(característica psicológica)
* Luzinete. Mulher de Maneco.
(característica social): Era professora e, quem provinha o sustento da casa
(p.58). Não tinha filhos com Maneco. Abandonou Maneco com o circo que chegara
na cidade (p.62)
* Traíra: (secundário) peixe de água doce
que se adapta em tanques e lagoas (p.58). Considerado de segunda linha por uns,
mas apreciado pelo povo nordestino. A traíra descrita pelo narrador tinha uma
fome impressionante, e que arrancara um bom pedaço de um membro muito importante
para Maneco. É a causadora de sua nova apelidação neste conto.
* Dono do circo. Era polivalente: palhaço
(chamado petisco), animador, ator e cantor (chamado Bob Johnny), que
por sua vez, foi com ele que Luzinete, a esposa de Maneco, se foi junto ao
circo.
Outros personagens secundários: velhos vagabundos, moça do trapézio,
rumbeira, Rafael, Anastácio e Nadinho.
Narrador, segundo
(Vilares, 2012, p. ) é o elemento estruturador da história, e são utilizados
dois termos para designar sua função, que é foco narrativo ou ponto de vista,
ou seja, o ângulo de quem conta a narrativa, que para GENETT,(1995) chama-se diégese.
No conto em questão temos o narrador em terceira pessoa, que também é conhecido
como narrador observador, sendo o mesmo onisciente e onipresente, pois ele sabe
e está em toda narrativa, para GENETT (1995) seu nível é extradiégetico,
pois o narrador está fora da narração, e seu tipo pode ser heterodiegético
( que está fora da história).
Porém há
passagens que podemos verificar o narrador intruso, que fala diretamente ao
leitor. “...Você não da ideia do lugar que a traíra escolheu para morder o
nosso herói. Ou será que faz?...” (
ALMEIDA, 2015, p. 59) e “ ... Posso afirmar que a estória de Maneco Meio
Pau não para aqui... e pode acreditar, vai ser muito interessante. Mas fica pra
daqui a pouco)” (ALMEIDA, 2015, p. 63)
Tempo: é cronológico,
ou seja, acontecem de maneira linear e é posterior, pois a narração da história
acontece e depois é contada. “Era conhecido como Maneco de Loura” ( ALMEIDA, p,
56)
Espaço, que se refere ao espaço físico da
narrativa: interior da Bahia, especificamente Lagoa Seca, local que o autor
retrata grande parte de suas narrativas.
Segundo
(Vilares, 2002.p.10) O texto deve conter verossimilhança, pois mesmo o texto
sendo de ficção/inventado, o mesmo deve ser verossímil, ou seja, o leitor deve
acreditar no que lê, e essa credibilidade dá-se-a por sua organização lógica
dos fatos, tal fato deixa o leitor adentrar na verdadeira fruição, como diz
Roland Barthes em O prazer do texto (p.8), pois o leitor se
entrega ao prazer da leitura do texto. Ainda em (Vilares, 2002. p.10) e de
acordo com ela, digamos que o elemento estruturador do enredo é o conflito,
logo é ele que dá vida e movimento ao texto, fazendo com que o leitor crie
expectativas frente aos fatos do enredo.
Em relação à
estrutura do livro, destacam-se nos contos e versos, figuras ilustrativas,
realizadas por Joaquim Franco, nas quais sempre há referência aos contos
abordados. No tocante à própria obra, trata-se segundo o autor, de completa
ficção, e que para ele, fez parte de toda sua infância e adolescência em épocas
em que sempre se reuniam para contar e ouvir histórias, pois naquele tempo não
havia os meios de comunicação que hoje existem. No entanto, essas histórias ou
causos eram de tradição oral.
Como a história
do conto se passa em vilarejo, é claro que seus moradores conheciam um ao
outro. Os personagens do conto em questão são expostos como se
fossem reais, e ao lermos suas histórias, identificamos
características tão reais, que até acreditamos que são de extração
real, graças à capacidade do autor em transmitir seus sentimentos e emoções.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Nalvo
Franco de. Tesouro enterrado e outras estórias. Campo Grande:
edição do autor, 2015.
BARTHES,
Roland. O prazer do texto.Tradução J. Guinsburg. 6. ed. São Paulo.
Perspectiva, 2015.
GENETTE, Gérard. Discurso da narrativa. 3. ed.
Lisboa: Vega, 1995.
quarta-feira, 6 de junho de 2018
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
São orações
subordinadas adverbiais as orações que equivalem a advérbios ou locuções
adverbiais. Essas orações funcionam como adjuntos adverbiais do verbo da oração
principal.
Podem ser classificadas
de acordo com a circunstância que exprimem. Os seus conectivos são as
conjunções e locuções conjuntivas subordinativas adverbiais, sendo:
Causais: indicam a
causa da ação expressa na oração principal. As conjunções causais são: porque, visto que,
como, uma vez que, já que, etc.
EX: As plantas estão
secando porque não tem chovido.
Consecutivas: indicam
uma consequência do fato referido na oração principal. As conjunções consecutivas são: que
(precedido de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, de forma
que, sem que etc.
EX: Expressou-se com
tal firmeza que todos acreditam.
Condicionais: expressam
uma circunstância de condição com relação ao predicado da oração principal. As
conjunções condicionais são: se, caso, desde que, contanto que, sem que, salvo
se, a menos que etc.
EX: Se você quiser, poderemos ir ao cinema.
Concessivas: indicam um
fato contrário ao referido na oração principal. As conjunções concessivas são:
embora, se bem que, ainda que, mesmo que, por mais que, etc.
EX: Embora tivéssemos planejado tudo, houve
transtornos de viagem.
Conformativas: indicam
conformidade em relação à ação expressa pelo verbo da oração principal. As
conjunções conformativas são: conforme, consoante, como, segundo, etc.
EX: O livro foi
publicado segundo o que combinamos.
Comparativas: são
aquelas que expressam uma comparação com um dos termos da oração principal. As
conjunções comparativas são: como,assim como, tal qual, tal como, (tão ou
tanto) como, mais (que ou do que) etc.
EX: O ciclista era tão rápido quanto o pensamento.
Finais: exprimem a
intenção, o objetivo do que se declara na oração principal. As conjunções
finais são: para que, a fim de que, que, etc.
EX: Ela estava ali a fim de que pudessem conversar com
tranquilidade.
Temporais: demarca em
que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal. As
conjunções temporais são: quando, enquanto, logo que, assim que, depois que,
antes que, desde que, sempre que, cada vez que, agora que, etc.
EX: Quando os gatos saem, os ratos fazem a
festa.
Proporcionais: expressam
uma ideia de proporcionalidade relativamente ao fato referido na oração
principal. As conjunções proporcionais são: à medida que, à proporção que,
quanto mais...tanto mais, quanto menos...tanto menos, etc.
EX: À proporção que juntávamos dinheiro, comprávamos
o material da casa.
OBSERVE O QUADRO EXPLICATIVO ABAIXO:
EXERCÍCIOS
1)
Identifique e Classifique as orações subordinadas adverbiais abaixo:
a.
“Ficou ali , até que as sombras foram tomando conta das coisas”.
b.
À proporção que a escavação descia, a unidade ia-se acabando aos poucos.
c.
Como não sabia falar direito, ia balbuciando expressões complicadas.
d.
Como estava triste, isolou-se do grupo.
e.
Tudo saiu conforme havíamos previsto.
f.
O lavrador volta para casa quando o sol se põe.
g.
Mentiram para mim, como pude constatar.
h.
Semeie hoje para que colha bons frutos no amanhã .
i.
Se furo sinal, o guarda me toma a carteira de chofer.
j.
Ninguém visitara a Senhora Stevens depois que lhe entregara o jornal.
k.
Quase não contive o riso quando ele me entregou o relógio.
l.
O relógio foi limpo antes de me ser enviado.
m. Eu acusava meu amigo de usar uma desculpa
esfarrapada para que eu não percebesse seu fracasso.
2)
Identifique que circunstância as orações em destaque a seguir
acrescentam ao processo verbal (tempo, condição, finalidade, consequência).
a.
Edmundo entrou espremido, quando a porta já ia fechando.
b.
Tive que tomar dinheiro emprestado para comprar os prêmios.
c.
Se vou esperar, perco o homem de vista.
d.
Nas esquinas Edmundo olhava bem para não perder o malandro de vista.
e.
Assim que eu puder, ligarei para você.
f.
As falsificações são tão perfeitas que é impossível diferenciá-las das de
verdade.
g.
Logo que o ônibus saiu, o cambista virou o pescoço e olhou os passageiros.
Referências:
http://joaosilva-educarpraserfeliz.blogspot.com/2012/05/oracoes-subordinadas-adverbiais-9-ano.html
http://dialogoeducacional.blogspot.com/2011/12/atividade-de-recuperacao-9-ano-oracoes.html
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